Nem pense em pular o café da manhã ou jantar ou viver de alface... O sucesso do seu plano para dar um fim nas gordurinhas não depende só das calorias que você consome. O metabolismo é o conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo, produzindo energia suficiente para mantê-lo funcionando tem papel fundamental.

O metabolismo é influenciado por inúmeros fatores, tais como genética, idade, peso, altura, sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios.

A alimentação tem influência direta no metabolismo. Existem alguns alimentos que demandam maior gasto energético dentro do nosso organismo e por este motivo são chamados termogênicos.

Em vez de café da manhã, almoço e jantar, fracione os alimentos em cinco a seis pequenas refeições. O organismo vai perceber que não ficará tanto tempo sem receber comida e, por isso, não precisará economizar e estocar calorias. Em duas semanas, você começa a se sentir mais satisfeita com porções menores de alimentos. A capacidade do seu estômago encolhe cerca de 30%, sua ingestão calórica diminui 10%, seu metabolismo ganha pique e você pode perder peso.

É importante prestar atenção às quantidades. Uma porção de alimento (arroz, macarrão, batata) equivale a um punho fechado. O filé de frango ou peixe deve ter o tamanho da sua mão. O filé de carne vermelha deve ser um pouco menor, do tamanho da palma da mão.

A velocidade com que as calorias são gastas é determinada geneticamente, mas é possível aumentá-la trocando a gordura por massa muscular. Quanto mais músculos, mais rápido e maior é o gasto calórico.

Outra dica para manter o corpo trabalhando é beber muita água. O líquido é necessário em todas as funções básicas do organismo. Além disso, é importante ter uma boa noite de sono, pois se o corpo não descansar, irá economizar energia e ficará mais lento. Por isso, é imprescindível dormir de 7 a 8 horas por dia, assim o metabolismo sabe que pode gastar energia, que será reposta através do sono depois.

Atividade física é importantíssimo!

Pular corda, cuidar do jardim, subir escadas, lavar o carro, dançar, levar o cachorro para passear, caminhar... a atividade física é essencial na aceleração do metabolismo. Com o passar dos anos, os músculos tendem a encolher e a gordura passa a ocupar o lugar deles. Por isso a musculação é tão importante.

Confira uma lista de alimentos que aceleram o metabolismo e ajudam a queimar gorduras. Eles devem ser consumidos com moderação e aliados a atividades físicas. Antes de incluir qualquer alimento na sua dieta, consulte seu nutricionista, e veja as contraindicações.

Água gelada: Beber oito copos de água gelada por dia queima cerca de 200 calorias. Isto porque o organismo gasta energia para elevar a temperatura da água de 5ºC para 37ºC, que é a temperatura corporal interna.

Pimenta vermelha: Acelera o metabolismo em 20%, porque aumenta a circulação e a temperatura do corpo, além de melhorar a digestão. Tem a propriedade de retirar gorduras das artérias.

Gengibre: Aumenta o metabolismo em 20%. Pode ser usado cru, refogado ou em forma de chá ou suco.

Ômega 3: Aumenta o metabolismo basal, ou seja, queima calorias. Funciona como antiinflamatório, previne e trata doenças cardiovasculares. Fontes: óleo de prímula, óleos de peixes (como salmão e sardinha) e semente de linhaça.

Chá verde: Reduz a absorção de açúcar no sangue, inibindo a ação da amilase (enzima responsável pela digestão de carboidratos). Diminui a compulsão por carboidratos, acelera o trânsito intestinal e aumenta o metabolismo, ajudando na queima de gorduras.

Legumes e vegetais: são fontes de fibras e antioxidantes. Comer vegetais ajuda a diminuir o apetite, sem aumentar a ingestão calórica. Comer uma variedade de vegetais irá fornecer o seu corpo com nutrientes essenciais, tais como: cálcio, proteínas, magnésio, ferro, potássio e vitaminas A, B e C.

Cereais integrais: substituir alimentos de farinha branca com alimentos integrais aumenta os nutrientes ingeridos. Além disso, são fontes de fibras, ácido fólico, vitamina E e magnésio, que ajudam na batalha contra a barriguinha.

Alimentos ricos em vitamina C: frutas cítricas, brócolis, pimentões, kiwi, limão e laranja, possuem uma grande quantidade dessa vitamina que ajuda a processar as gorduras e perder peso de forma mais rápida. Além de serem diuréticas e ajudar a diminuir a retenção de líquidos.

Azeite: é uma fonte de gordura saudável, essencial para a queima de gorduras da barriga. Adicionar um pouco do alimento à saladas e legumes dão mais sabor e ainda ajuda a perder peso. Porém cuidado com a quantidade!

Texto elaborado por AMANDA REIS – NUTRICIONISTA.



São muitas as causas da enxaqueca, ou mesmo de uma simples dor de cabeça: falta de sono, estresse, variações de temperatura, hábitos alimentares... Ainda há, no caso das mulheres, aquela dor de cabeça típica do período pré-menstrual. De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, 15% da população do planeta sofre desse mal, o que inclui, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros afetados pela doença. 
Além de usar medicamentos e evitar as causas acima, um dos poderosos remédios contra a enxaqueca pode ser o mesmo hábito que a provoca - a alimentação. Você sabia que alguns nutrientes têm o poder de aliviar os sintomas e reduzir essa complicação?


Alimentos que podem desencadear a crise

Adoçante artificiais e produtos diet e light (aspartame e sucralose).

Nitratos e nitritos (carnes curadas, embutidos, salsicha e linguiça) substâncias que aumentam a dilatação dos vasos sanguíneos.

Refrigerantes a base de cola, guaraná, café e o chá mate devem ser evitados, pois possuem cafeína, substância que altera a circulação sanguínea.

Bebidas alcoólicas, vinho tinto e bebidas espumantes e destiladas em geral possuem fenóis, aldeídos e sulfetos. Essas substâncias estreitam os vasos sanguíneos.

Chocolate, vinho tinto, queijos duros, amendoim, carne defumada e frutas cítricas contêm tiramina, substância que libera a prostaglandina, hormônio responsável pela sensação de dor.

Aditivos alimentares, como o glutamato de monossódico presente em temperos e alimentos industrializados e embutidos.

Histamina (queijos fermentados, alimentos fermentados, salsicha, atum, anchovas e sardinhas em conserva).

Octamina e dopamina (frutas cítricas, banana, ameixa vermelha, figos, passas e abacates)
A fenilalanina, presente em bebidas a base de cola, aspartame e outros alimentos industrializados.

Tiramina (queijo cheddar, queijo cammembert, levedo de cerveja, peixe em conserva, vinho tinto, cerveja, vagens e café).

Alimentos que auxiliam no controle da crise

Os ácidos graxos essenciais auxiliam no controle da dor. Assim, o consumo de azeite de oliva, sardinha, salmão e anchova é indicado.

O triptofano ajuda a liberar serotonina, que proporciona sensação de bem-estar. Alimentos como a banana, erva-cidreira, maracujá, pão, arroz, feijão e granola contêm essa substância.

Os anti-histamínicos inibem a produção de prostaglandina, responsável pela sensação de dor. São encontrados no orégano, cravo, canela e gengibre.

Alguns estudos demonstram que a deficiência de magnésio pode representar um importante papel no desenvolvimento da enxaqueca no período menstrual.


Algumas vitaminas e minerais, e substâncias como a lecitina e os ácidos graxos ômega-3, bem como também triptofano, anti-histamínicos, podem ser importantes no combate à enxaqueca, pelo papel relevante que desempenham no metabolismo do sistema nervoso.


Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.


Celulite é uma imperfeição da pele que incomoda muito as mulheres, em especial no verão. Por mais que o corpo esteja em forma, ao colocar um biquíni, as marquinhas ficam evidentes, deixando muitas meninas inseguras com o próprio corpo.

Não adianta recorrer aos tratamentos em clínicas se você não segue uma alimentação regrada e abusa no dia a dia de gordura trans, gordura saturada, sal, alimentos industrializados, carboidratos refinados e açúcar. Estes alimentos são considerados os agentes causadores da celulite.

Má alimentação e estilo de vida são duas causas em que podemos interferir. Quem não quer desenvolver celulite deve optar por uma rotina alimentar equilibrada, tomando muita água e realizando exercícios físicos. Realizar a drenagem linfática pelo menos uma vez por semana também irá otimizar os resultados. Evitar o fumo também é essencial, já que o cigarro aumenta celulite.

Para quem já possui celulite em graus mais avançados, é importante mudar os hábitos de vida e tomar alguns cuidados. Também é aconselhável diminuir a gordura corporal. Se você já é magra, uma dica é aumentar a massa muscular. O estresse é outro fator que você deve tentar reduzir, porque ele aumenta muito a celulite.

A alimentação irá proporcionar vitaminas, minerais e outros nutrientes que combatem os radicais livres, outro fator que promove a celulite. E a dieta certa, aliada aos exercícios, também favorece a redução do percentual de gordura corporal, elevação de massa magra e aumento na circulação sanguínea e linfática no local dos furinhos.

Se durante a semana você mantiver uma dieta rica em fibras, carboidratos de absorção lenta (arroz selvagem, batata doce com casca, quinua, amaranto, etc), vegetais, carnes magras, pouco sal, chá verde, e muita água, certamente reduzirá a celulite, a ponto de chegar ao estágio em que ela fica imperceptível. Mas lembre-se: se voltar aos hábitos antigos, a forma física também volta a ser como era antes.

Numa dieta para diminuir a celulite é importante:
  • Hidratar: Beber 1,5 a 2 litros de água ou de chá verde sem açúcar, por dia, mas evitar as bebidas alcoólicas pois provocam constrição dos vasos sanguíneos, prejudicando a circulação;
  • Melhorar o intestino: Ingerir cereais integrais, arroz integral, legumes e verduras porque têm fibras que vão evitar a prisão de ventre e ajudar a desintoxicar o organismo. 
  • Desintoxicar: Consumir frutas ricas em água que ajudam a desintoxicar o organismo como abacaxi, melancia e frutas cítricas. Aumentar o consumo de antioxidantes que ajudam a proteger as células e melhorar a saúde da pele, incluindo assim na alimentação castanha-do-pará, tomate, cenoura, morango, goiaba, caju, amora, framboesa e mirtilo, suco de couve.
  • Combater a inflamação: Quando há gordura acumulada no corpo há sempre sinais de inflamação, e por isso deve-se incluir alimentos ricos em ômega 3 como sementes e óleo de linhaça e peixe que têm uma ação anti-inflamatória e melhoram a saúde da pele. 
  • Diminuir o sal: Diminuir a ingestão de sal pois ele aumenta a retenção de líquidos, levando ao inchaço.
Atenção: esses hábitos considerados saudáveis devem ser incorporados na rotina. Não tem problema fazer uma refeição livre na semana, não é a exceção que prejudica. Assim como os exercícios, que os profissionais recomendam e um dia de descanso na semana.

Aposte em rúcula e espinafre para melhorar a circulação e desintoxicar o organismo. Esses tipos de verduras são antioxidantes que combatem os radicais livres e ajudam a evitar o envelhecimento precoce.
Nozes, castanhas e amêndoas também atuam como antioxidante e evitam o surgimento da celulite.
A água de coco equilibra o organismo, beneficiando a saúde como um todo. Além disso, reduz as toxinas, que dão origem à celulite.
Quando a maçã é ingerida, forma-se um gel no estômago que retarda a absorção da glicose e dificulta a absorção das gorduras. Além disso, ela é outro alimento que ajuda a neutralizar as toxinas do organismo.
Peixes são ricos em ômega 3, um conhecido antioxidante, e em proteínas e, ao mesmo tempo, possuem pouca gordura.
Poucos sabem, mas o abacaxi é rico em bromelina, uma enzima que age como anti-inflamatório e ajuda a combater os furinhos.
A banana contém potássio, que ajuda no processo de drenagem linfática. Além disso, regula o intestino e diminui a absorção de gorduras.
Elas são riquíssimas em vitamina C e A e, por serem antioxidantes, combatem os radicais livres, fortalecem os vasos sanguíneos e diminuem a produção de insulina.
O chá verde é famoso pela sua ação antioxidante e diurética, sendo um ótimo aliado no controle da celulite. O ideal é tomar três copos por dia para que, aos poucos, a celulite seja amenizada.
Experimente, por duas semanas, fazer três coisas na sua dieta:

1) Consumir um supersanduíche no período da tarde, com frango ou atum e vegetais.

2) No jantar, faça algum tipo de carne, também com vegetais, que podem ser cozidos, refogados ou no vapor.

3) Tome duas xícaras de chá verde por dia.

Eu garanto que você perceberá a diferença!


Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.





Quer emagrecer de forma saudável e sem o efeito sanfona, a reeducação alimentar é uma aliada do emagrecimento saudável. 

Durante toda a nossa vida, principalmente na infância, aprendemos o que e como devemos comer com nossos pais e pessoas da nossa convivência, nem sempre alimentos saudáveis.
Quando ficamos mais velhos ou nos deparamos com alguma doença como hipertensão, colesterol ou mesmo com o sobrepeso, tomamos consciência da importância da alimentação para uma vida melhor e descobrimos que não nos alimentamos de forma balanceada.
Não adianta pensar em soluções mirabolantes para perder peso ou turbinar o cardápio. Refeições simples e nutritivas requerem disciplina.

A reeducação alimentar é um processo que engloba mudanças de hábitos não são só alimentares, bem como aspectos emocionais e eu particularmente sugiro aliar também a ele a atividade física.

Neste processo estão envolvidas conscientização, aprendizado, muita disciplina e persistência.

Aprendemos a ver a nossa relação com os alimentos muito além do simples ato de comer, através de algumas ferramentas e da informação.

O objetivo do tratamento na reeducação alimentar é unir aspectos emocionais, nutricionais e a atividade física.

A principal coisa que devemos aprender é que a reeducação alimentar não consiste em deixar de comer tudo o que gosta e passar a comer somente frutas, verduras, legumes e alimentos light. Muito pelo contrário, é aprender que você pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada.

O ideal é que o processo seja feito individualmente e com orientação de uma nutricionista, pois uma recomendação pode ser adequada para uma pessoa, mas não será para outra. Deve-se levar em conta o estilo de vida, assim como a presença de doenças pré-existentes.
Um dos fatores que pode ser indicado como o mais seguro para evitar desilusões pós-dieta, é fazer uma avaliação dos pró e contras. É necessário sair ter um olhar de espectador e ficar apenas observando.

Em uma reeducação alimentar este processo se torna muito importante, pois algumas dietas são contrárias as nossas atividades do dia a dia como trabalhar bastante ou simplesmente ter que se concentrar no estudo. Então faça o certo desde o começo. Tenha em mente que comer é para se nutrir e não para se empanturrar. Muitas vezes comemos para preencher um vazio, comemos simplesmente porque estamos ansiosos ou mesmo ociosos, para que você realmente perca peso com saúde esqueça esse tipo de prática.
O mais importante é saber quais são suas limitações para que você possa traçar metas realistas, para que a frustração não seja obstáculo diante da sua determinação de vencer.

Emagrecer aos poucos é a melhor forma de manter o peso em longo prazo, lembrando que dietas milagrosas em sua maioria são muito restritivas e podem em alguns casos podem levar a compulsão alimentar, com isso pode ocorrer o atraso em seu objetivo inicial que é a perda de peso.

reeducação alimentar também passa por um processo de reeducação emocional para que tudo ocorra bem as duas tem que andar lado a lado para que no final o sucesso seja 100% e você realmente consiga perder peso. Pois quanto você inicia uma reeducação alimentar seu maior objetivo é aprender a comer de forma adequada, somente por fome, e sentir-se tranquila(o) com as escolhas alimentares.

Inclui a atividade física no meu programa de reeducação alimentar porque além de elevar o gasto calórico, a atividade física também libera hormônios que proporcionam bem estar dando um “up” no seu emagrecimento. A atividade física auxilia na redução do estresse e da ansiedade que consequentemente reduz a ingestão exagerada de alimentos desnecessários.

Em fim, a reeducação alimentar não traz resultados imediatos, não faz milagre. É um processo gradativo, saudável e seguro para quem quer emagrecer e manter o seu peso. “Ninguém dorme magro e acorda gordo.” Mas uma coisa é certa: garante a manutenção do peso.

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.



Quem nunca ouviu falar que somos aquilo que comemos? A boa alimentação tem reflexo no nosso corpo. Cada nutriente tem papel importante para o bom funcionamento do organismo e alguns deles agem inclusive contra o envelhecimento: são os chamados alimentos antioxidantes.

Evitar o envelhecimento precoce é muito fácil quando seguimos uma boa alimentação. Alguns alimentos regeneram os tecidos da pele, outros combatem o ressecamento e, até mesmo, o excesso de oleosidade. 


Escolhas saudáveis refletem-se de forma benéfica no organismo, prevenindo desde sintomas simples como a acne, queda de cabelo, celulite e ganho de peso, quanto mais complexas, como envelhecimento precoce, doenças degenerativas e até o câncer. 

Nosso corpo é totalmente dependente de vitaminas, minerais, carboidratos, gorduras e proteínas. Isso significa que através da alimentação conseguimos tanto otimizar o funcionamento quanto prejudicá-lo.

Para o maior órgão do nosso corpo, a pele, a regra não é diferente. Conheça 20 alimentos para mantê-la sempre jovem e saudável.

1. O melão é riquíssimo em água e possui baixo teor de açúcar. Uma ótima opção para melhorar a hidratação da pele. Melancia e abacaxi também funcionam.

2. O brócolis possui carotenóides que preparam e protegem a pele do sol.

3. A macadâmia é uma das poucas fontes de ácido palmitoléico, ou ômega 7, com altíssimo poder hidratante.

4. Quando bebido quente, o chá verde libera catecol, antioxidante muito eficaz. Combate os efeitos nocivos dos radicais livres e ajuda a hidratar.

5. Além de ser um carboidrato de baixo índice glicêmico, a batata doce é fonte de vitamina C, o que significa pele firme e rejuvenescida.

6. A soja contém grande quantidade de proteínas, o que auxilia na firmeza da pele. E o ácido hialurônico, que traz mais elasticidade.

7. A chia é fonte de proteínas e ômega 3, um potente antinflamatório que melhora o aspecto e textura da pele, além de evitar irritações e hidratar.

8. O açafrão da terra tem como princípio ativo a curcumina, altamente antinflamatória. Melhora a textura da pele, diminui rosáceas e combate a acne.

9. As frutas vermelhas são ricas em cianidinas e vitamina C, o que previne o envelhecimento precoce, auxilia na formação de colágeno e diminui a oleosidade.

10. A cenoura é fonte de ácido lipóico, que melhora a saúde das mitocôndrias. Além de dar mais disposição é antioxidante e turbina o bronzeado.

11. A gema do ovo é fonte de vitamina E e biotina, uma vitamina do complexo B que age diretamente na formação da pele, cabelos e unhas. A clara é fonte de selênio, vitaminas A e E.

12. O cacau é fotoprotetor, ou seja, um filtro celular natural que protege a pele contra o envelhecimento e do câncer, por conta dos seus polifenóis.

13. O pepino é diurético, fonte de vitamina C e ácido fólico. Funciona como regenerador celular, além de ser cicatrizante e hidratante.

14. O gérmen de trigo é uma das melhores fontes de vitamina E, componente lipossolúvel e antioxidante. Garante uma pele livre de sinais de envelhecimento.

15. Rico em vitamina C, o limão previne o envelhecimento e produz colágeno. é altamente alcalinizante auxiliando na manutenção do PH fisiológico. Mas cuidado com o sol!!!

16. Fonte de cálcio, magnésio, vitaminas e minerais, o mel tem altíssimo poder antioxidante e antinflamatório. Como máscara ainda antisséptico, cicatrizante e calmante.

17. A amêndoa é fonte de zinco mineral essencial para a imunidade. Tem ação bactericida e impede a inflamação do folículo polissebáceo, responsável pela acne.

18. O abacate é rico em vitamina E, gordura monoinsaturada e minerais como cálcio, magnésio e ferro. Possui poder antioxidante e garante textura macia a pele.

19. O salmão é fonte de ômega 3, um ácido graxo essencial com grande poder antinflamatório e antioxidante, o que melhora a hidratação e consistência da pele.

20. A castanha do pará possui a melhor fonte de selênio da alimentação, um mineral fundamental na formação de enzimas antioxidantes, responsáveis por combater os radicais livres.

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.





O brocólis possui carotenoides que preparam e protegem a pele do sol


Um indivíduo bem nutrido, que se alimenta de frutas, verduras, legumes e grãos está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isto porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral.

As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. A seguir mostraremos quais são as principais funções imunológicas de cada um desses nutrientes e em quais alimentos são mais encontrados.

Vitamina A - Essa vitamina apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. Os alimentos considerados ricos nessa vitamina são: cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão.

Vitamina C - Essa vitamina antioxidante estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que tem efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. Acerola, frutas cítricas (limão, laranja, lima), kiwi, caju, tomates e vegetais folhosos crus são fontes excelentes. Morangos, repolho e pimentão verde são boas fontes. Mas não se esqueça: a vitamina C é facilmente destruída pela luz e pelo calor. Um suco de laranja com acerolas, por exemplo, deve ser consumido imediatamente após preparo para que não haja grande perda da vitamina C.

Vitamina E - Essa vitamina tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temerosos radicais livres que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, detonando o processo de envelhecimento e desencadeamento de algumas formas de carcinogênese. Alimentos ricos em vitamina E são o germe de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema, vegetais folhosos e legumes.

Ácido fólico - Essa vitamina é essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. Alimentos ricos em ácido fólico são fígado, feijões e vegetais folhosos verde escuros (brócolis, couve, espinafre).

Zinco - Esse mineral atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Uma deficiência de zinco resulta em diversas doenças imunológicas; a deficiência grave causa linfopenia (grande diminuição do número de linfócitos). Fontes alimentares importantes de zinco são as carnes, peixes (incluindo ostras e crustáceos), aves e leite. Cereais integrais, feijões e nozes são também boas fontes que diminuem as chances de doenças infecciosas em idosos e ajuda na recuperação de crianças com infecções respiratórias. A ausência deste no organismo faz com que as células de defesa (linfócitos), responsáveis pela resposta imune celular, não funcionem de forma adequada. Seu consumo em excesso também pode prejudicar o mecanismo de defesa do nosso sistema.

Selênio - Assim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres (formados devido a ação dos raios solares, poluição, fumaça de cigarro, entre outros) no nosso corpo, retardando o processo de envelhecimento e evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. Castanha do pará, alimentos marinhos, fígado, carne e aves são os alimentos mais ricos em selênio.
Veja agora alguns dos alimentos que apresentam propriedades benéficas para seu sistema imunológico.

Alho - Excelente agente antibacteriano, contém propriedades que combatem a infecção, bactérias, vírus e fungos. Possui substâncias que previnem doenças cardiovasculares e reduz os riscos de úlcera e câncer de estômago – seus antioxidantes atacam a Helicobacter Pylori, bactéria associada a essas doenças.


Gengibre - Excelente alimento que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico.

Iogurte e leite fermentado - contém probióticos – conhecido como “bactérias boas” – e que, consumidos em quantidades adequadas, regulam a flora intestinal e o sistema imunológico, prevenindo-o de gripes e resfriados, e diminuindo os sintomas – caso não sejam evitados. Além disso, ajuda na prevenção e recuperação de infecções vaginais e intestinais, respectivamente.

Cogumelo Shitake - Esse cogumelo possui lentinan, uma substância que aumenta a produção das células de defesa do organismo. 

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.




Parece que a cada novo ano a tecnologia nos proporciona alimentos sempre mais industrializados, não é mesmo? No entanto, em um momento em que temos sanduíches, salgados e pizzas que, depois de colocados no micro-ondas ficam prontos quase que instantaneamente, os alimentos integrais ganham mais espaço. Afinal, hoje estamos muito mais atentos aos cuidados que devemos tomar com a nossa saúde.

Os alimentos integrais são aqueles que não passaram pelo processo de beneficiamento ou refinamento, e dessa forma, ainda possuem as películas que envolvem os grãos. Essas películas são ricas em nutrientes como fibras, vitaminas e minerais. Por isso, alimentos como arroz, macarrão, biscoito e pão integral são considerados boas fontes de fibras alimentares, além de possuir melhores quantidades de vitaminas B, B2, B5, B6 e de minerais como o fósforo e ferro.

Estudos da atualidade têm mostrado que a inclusão de alimentos integrais na dieta pode, a médio e longo prazo, diminuir as chances de diabetes, obesidade e dislipidemias. Pesquisas ainda apontam que, comer diariamente produtos integrais como arroz, soja e farinha, diminui o risco de desenvolver doenças como câncer e problemas cardíacos.

Outros benefícios em se aumentar o teor de fibras ingeridas são: melhor aproveitamento dos nutrientes, que estão diminuídos nos alimentos processados; melhor eficiência em programas para redução de peso, já que a fibra alimentar dá sensação de saciedade, reduzindo a fome e melhorando o resultado em programas de emagrecimento.

Quanto ao valor calórico dos alimentos integrais, não há grandes diferenças em relação aos refinados. Enquanto 50 gramas de arroz branco possui 128kcal, a mesma quantidade de arroz integral possui 124kcal, além de conteúdo de fibras maior. O mesmo é visto no pão de forma: ambos os tipos apresentam de 50 a 80 calorias a fatia, dependendo da marca ou receita.

Na próxima vez que você estiver na dúvida Ao escolher os carboidratos, prefira as versões integrais, que são nutritivas e promovem ótimos benefícios à saúde. Agora você já sabe qual a melhor escolha. 

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.




O Alzheimer é uma disfunção que afeta principalmente idosos, causando perda gradativa da memória e alterações comportamentais importantes. Os índices de casos da doença têm crescido no mundo todo, o que preocupa muito os profissionais de saúde (hoje já existem mais de 15 milhões de casos em todo o mundo).

As causas da doença ainda não estão totalmente esclarecidas, mas já se sabe que ela pode ter relação com: fatores genéticos, deficiências nutricionais, aumento de homocisteína sérica, intoxicação por metais pesados ou alterações hormonais. Estudos recentes mostram que a alimentação tem um papel importante, tanto no tratamento quanto na prevenção do Alzheimer.

A alimentação pode ser um meio eficaz de modificar o risco da doença. A prevenção nesse caso é essencial, já que o Alzheimer ainda não tem cura. Os tratamentos atuais apenas conseguem amenizar os sintomas.

Os benefícios da alimentação estão mais relacionados ao papel dos antioxidantes que evitam a deposição de radicais livres nos neurônios. Isso provoca a morte dessas células, levando a doenças como o Alzheimer. No entanto, o estresse também tem um papel no desenvolvimento dessa doença.

Alimentos como a linhaça e peixes são ricos em ácidos graxos ômega 3. Esse ácido graxo é um antiinflamatório que ajuda a preservar o sistema nervoso, por isso, é importante tanto no tratamento como na prevenção da doença. 

Vitaminas do complexo B, especialmente a B1, B6, B9, encontradas nos grãos integrais e nas folhas verde-escuras, além da B12 encontrada nos ovos e outros alimentos de origem animal possuem nutrientes relacionados a efeitos benéficos no cérebro. 

Muitos experimentos mostram que a vitamina E em especial tem efeito antioxidante importante na diminuição dos radicais livres no tratamento do paciente. Apesar da maioria dos experimentos administrar esta vitamina em forma de suplemento, é importante saber que ela é naturalmente encontrada no gérmen de trigo, em nozes e sementes como a de girassol.

O Alzheimer causa produção excessiva de radicais livres no sistema nervoso. Para tratar esse problema, é importante que o paciente mantenha uma dieta rica em alimentos fontes de antioxidantes, como as frutas, verduras e legumes frescos (de preferência, orgânicos). 

O guaraná (Paullinia Cupana) ajuda na melhora da memorização do paciente com Mal de Alzheimer (graças à melhora da ação da acetilcolina). Mas atenção: gestantes, hipertensos e cardiopatas não podem consumi-lo, devido à alta concentração de cafeína.

Estudos mostram que a Ginko Biloba (Ginkgoaceae) quando administrada sob prescrição médica ou de nutricionista, pode atuar na melhora da memória durante os primeiros estágios da doença.

Assim como uma dieta pobre em carnes vermelhas, leite integral e seus derivados, e em produtos industrializados como sorvetes, bolachas recheadas que são alimentos ricos em gorduras saturadas e trans.

O jejum prolongado é outro fator de risco para o desenvolvimento da doença, pois a glicose é a única fonte de energia do cérebro. Por isso, jejuns por mais de 3 horas podem gerar hipoglicemia, o que é extremamente prejudicial ao cérebro, principalmente se este jejum for um hábito de muitos anos.

O Alzheimer é uma doença que exige um acompanhamento multidisciplinar, e o nutricionista deve ficar atento ao seu papel neste quadro. Uma alimentação adequada é importante para melhorar a qualidade de vida do paciente, até mesmo potencializando o efeito da medicação e das outras terapias a que ele aderir.


Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.






Se você deseja qualidade de vida e não sabe por onde começar, espere um pouco e reflita. Pense bem, será que não é hora de adotar uma alimentação saudável?

O conhecimento da relação da alimentação com o bem-estar físico e o pleno desenvolvimento mental e emocional já existia desde os tempos antigos. Infelizmente, foram episódios de doenças e epidemias que revelaram a importância de uma dieta completa, diversificada e harmônica.

Atualmente, as doenças crônicas representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo inteiro, principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias. Gradativamente, o problema afeta as populações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Isso é reflexo das grandes mudanças que vêm ocorrendo no estilo de vida das pessoas no mundo, sobretudo nos hábitos alimentares e nos níveis de atividade física. A nova rotina adotada pelas pessoas é fruto dos processos de industrialização, urbanização, desenvolvimento econômico e crescente globalização do mercado de alimentos.

É cientificamente comprovado que a mudança nos hábitos alimentares e nos padrões dos níveis de atividade física pode influenciar fortemente vários fatores de risco na população, como obesidade, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, alteração nos níveis de glicose sanguínea, entre outros.

O que se percebe é que a dieta consumida está produzindo uma série de desequilíbrios nutricionais: consumo excessivo de gorduras saturadas e trans, alta ingestão de sódio e baixo consumo de potássio, consumo excessivo de calorias, diminuição da ingestão de alimentos ricos em carboidratos complexos e em fibras, elevado consumo de açúcares refinados e deficiência seletiva de algumas vitaminas e minerais, conjuntamente com o excesso de consumo de bebidas, principalmente bebidas alcoólicas.

Uma alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. 
A alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. 

A alimentação rica em frutas e verduras é essencial, assim como a prática de atividades físicas diárias são fundamentais para a saúde, pois ambos os fatores podem controlar e reduzir a pressão arterial, diminuir o percentual de gordura e melhorar o metabolismo da glicose, entre muitos outros benefícios. 

As frutas e verduras são essenciais para uma alimentação saudável. Estudos afirmam que estes alimentos podem ajudar a prevenir patologias importantes, como as doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer, principalmente do trato digestivo. A baixa ingestão de frutas e verduras causa 19% do câncer gastrointestinal, 31% das cardiopatias isquêmicas e 11% dos acidentes vasculares cerebrais. Cerca de 2,7 milhões de óbitos podem ser atribuídos à baixa ingestão desses alimentos.

Precisamos ter em mente que a alimentação normal deve ser quantitativamente suficiente, qualitativamente completa, além de harmoniosa em seus componentes e adequada à sua finalidade  e  ao  organismo a  que  se destina,  para  que  se  possa obter  saúde e consequentemente qualidade de vida.

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.






Não seria perfeito se um único alimento fosse capaz de emagrecer, acabar com o inchaço do corpo, melhorar a pele, abaixar os níveis de colesterol ruim e evitar a pressão alta ou até mesmo câncer? Pois, acredite, essa maravilha existe e se chama Chia!

A chia (Salvia hispanica L.) é uma planta herbácea da família das lamiáceas e originária do México. A importância do consumo desta semente tem sido reforçada por especialistas em nutrição humana, uma vez que nela são encontrados ácidos graxos poli-insaturados essenciais, fibras, proteínas e outros nutrientes. Mas a fama notória da chia foi conquistada graças aos seus efeitos sobre a dieta, pois a semente é capaz de favorecer o emagrecimento. Consumi-la significa colher uma lista de benefícios, que incluem desde regular as taxas de colesterol sanguíneo até fortalecer o sistema imunológico.

A semente é sensação do momento entre os fãs das dietas e parece realmente milagrosa. A ligação do consumo da chia com a perda de peso se deve ao fato da semente ter a capacidade de aumentar em até dez vezes seu peso ao ter contato com a água, quando forma um retículo e dá origem a soluções de alta viscosidade, responsáveis por auxiliar no funcionamento do metabolismo lipídico. Já no estômago, a chia retarda o esvaziamento gástrico, ajudando a reduzir o apetite e aumentando a sensação de saciedade. Existe ainda a possibilidade de a chia ser a solução para quem está muito acima do peso, sofre para perder medidas e dificilmente consegue atingir o objetivo.

O ômega 3 encontrado na semente de chia aliado ao alto teor de fibras da semente, conseguem diminuir as placas de gorduras nas artérias favorecendo a saúde cardiovascular e diminuindo os níveis de colesterol LDL na circulação. Além disso, ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim o aumento da pressão arterial.

A indicação é comer duas colheres de sobremesa de chia diariamente, quantidade suficiente para melhorar o funcionamento intestinal e reduzir a sensação de fome. Deve ser ingerida 30 minutos antes das refeições, mas com alguns cuidados. O consumo da chia é um auxiliar no processo de perda de peso. O seu uso sem nenhuma mudança no planejamento alimentar e também sem a adoção da atividade física, não vai promover o emagrecimento esperado. São necessárias outras mudanças que favoreçam a sua ação.

Ajuda a emagrecer: um dos motivos que fazem da chia uma grande aliada na perda de peso está na sensação de saciedade que a semente proporciona. Suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em uma espécie de gel. É só fazer o teste, deixando uma porção de molho num copo para perceber a semente inchando em pouco tempo. Quando é ingerida, a reação é semelhante. Em contato com os sucos gástricos, suas fibras se transformam nesse gel, que aumentam a dilatação do estômago. É esse mecanismo um dos fatores que favorecem a saciedade e, consequentemente, acarreta um menor consumo de alimentos.

Previne e controla o diabetes: por conter fibras e aumentar o tempo de liberação da glicose, a chia pode ser relacionada com a prevenção do diabetes tipo 2. Funciona da seguinte forma: a digestão dos carboidratos começa na boca e termina no intestino, onde partes maiores de carboidrato são transformadas em tipos diferentes de açúcar (glicose, frutose, galactose) para serem absorvidos. Quando consumida com fontes de carboidratos (frutas, massas, pães), as fibras da chia têm como efeito a diminuição da velocidade com que o carboidrato sai do estômago e chega ao intestino, para terminar de ser digerido e absorvido, justamente por se transforarem em um gel. Dessa forma, a glicose é liberada lentamente na corrente sanguínea, fazendo com que o hormônio insulina, necessário para transportá-la até as células, também seja liberado em pequenas doses. A vantagem de tudo isso é que com menos doses desse hormônio circulando no organismo, evita-se assim uma condição chamada resistência à insulina. O quadro ocorre quando é preciso uma quantidade maior do composto para que a mesma quantidade de glicose seja armazenada, e em longo prazo favorece o aparecimento do diabetes tipo 2.
Previne doenças cardiovasculares: o consumo regular de chia é capaz de evitar doenças como infarto, derrame e hipertensão graças as suas grandes quantidades de ômega 3. Esse ácido graxo reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, além de diminuir o colesterol circulante no sangue. Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos, uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial. 
Regula o colesterol: de toda gordura que compõe a chia, aproximadamente 77% são formados por ácidos graxos ômega 3 e ômega 6. Essas gorduras têm como uma de suas principais propriedades reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL), além de baixar os triglicérides na corrente sanguínea. Além disso, as fibras da semente também têm efeito benéfico na diminuição da concentração dos lipídios no sangue, que é o caso do colesterol. 
Efeito desintoxicante: os antioxidantes, como o ácido cafeico, de sua composição, são responsáveis por auxiliar na desintoxicação do fígado, além de impedir a formação de radicais livres que agem destruindo as membranas celulares e desencadeando o processo de envelhecimento. 
Fonte de cálcio: por ter bastante cálcio, a chia é uma alternativa para indivíduos que têm intolerância à lactose, necessitando de fontes alternativas desse mineral. Porém, alimentos como tofu e gergelim contêm maiores quantidades de cálcio, e vale consumi-los também. 
Protege o cérebro: ela também pode favorecer as ligações cognitivas no cérebro. Muitos estudos relacionam os ácidos linoleico e alfa-linolênico presentes na semente com a formação das membranas celulares, as funções cerebrais e a transmissão de impulsos nervosos. 
Pele e cabelos mais bonitos: em sua composição nutricional, a chia também apresenta vitamina A, nutriente que age como antioxidante contra os radicais livres e também auxilia na redução da acne e prevenção do ressecamento da pele. A semente também leva vitamina B2, importante na saúde da pele, unhas e cabelos. 
Efeito anticelulite: já se sabe que a chia contém quantidades significativas de ômega 3 e muitos estudos têm relacionado o consumo desse ácido graxo com a diminuição da inflamação, o que seria interessante para diminuir e evitar celulite, um processo inflamatório do organismo.  
Fortalece a imunidade: por conter minerais como o selênio e zinco, que auxiliam o sistema imunológico, a chia é importante para reforçar as defesas, afastando de perto doenças como gripes, resfriados e processos infecciosos. Além disso, por ter nutrientes como fósforo, manganês, cálcio, potássio e sódio, a semente é indispensável para a manutenção da integridade e saúde das células. 
Boa fonte de ferro: o mineral, presente em grande quantidade na chia, é muito bem absorvido nesse alimento. Ele é o principal nutriente na formação dos glóbulos vermelhos, que transportam o oxigênio pelo nosso corpo. A redução desses glóbulos e da oxigenação levam à anemia, fadiga e cansaço, aumenta os riscos de infecções e também se relaciona a uma queda na imunidade.

Texto elaborado por AMANDA REIS - NUTRICIONISTA.